Já no ano 1090, andava eu pelas terras de Guimarães, cidade de duas faces, mais concretamente Gomiñaes, pequena aldeia com três ou quatro casas, quando o rei Afonso VI de Leão dividiu o reino que ia além de Coimbra, e distribuiu da seguinte forma, à sua filha Teresa, casada com Henrique da Borgonha, cedeu dende o rio Minho ao norte.
Deixa a filha Urraca do Minho para o sul, chegando a Coimbra, o filho de Urraca, Alfonso Enriques, se proclamará rei de Portugal.
A partir daqui, o norte do reino da Galiza será influenciado por Castela, a língua passara a ter influência, sera dominada através das Câmaras Municipais, Tribunais, Igrejas e outros procedimentos, enquanto no sul se preserva tal como está.
Uma língua que já foi comum é preservada no sul, enquanto no norte, devido à influência de Castela, a língua está se transformando lentamente.
Por isso, os meus escritos, o meu discurso são os mesmos que tive em 1090, onde vivem algumas memórias e algumas sementes que deixei.